sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Leipheimer diz que ida para Omega Pharma - QuickStep é um processo natural



Leipheimer: "Estou vivendo uma nova fase"
Por Fernando Bittencourt

Levi Leipheimer explicou nesta quinta-feira (22) que a sua transferência da RadioShack para a Omega Pharma-QuickStep, confirmada na última quarta-feira (21), foi necessária e que encara a mudança como parte de uma evolução. O norte-americano disse que sua chegada, assim como a de vários atletas, não atrapalhará a equipe, que planeja entrar forte em 2012.

A equipe belga foi uma das que mais movimentou o ciclomercado neste ano, ao contratar bons ciclistas como Tony Martin, Peter Velits, Martin Velits, Stijn Vandenbergh, Frantisek Rabon, Bert Grabsch e Matthew Brammeier, além de Leipheimer. Ao que tudo indica, o dinamarquês Brian Holm será diretor geral do time.

Todo o processo de contratações foi planejado para sanar a necessidade de conquista de pontos do time para o ranking World Tour, da União Ciclística Internacional (UCI), além de auxiliar os especialistas em provas Clássicas, como Tom Boonen, a conquistarem bons resultados, já que isto não tem ocorrido recentemente.

O diretor geral Patrick Lefevere, que conseguiu contratar este grande número de atletas graças aos investimentos recentes – provenientes da fusão com o novo investidor –, contará com um plantel de 30 ciclistas para 2012 e aposta em Leipheimer para provas por etapas, principalmente, as de uma semana, além de grandes voltas. Embora tenha 37 anos, o ciclista vive boa fase e vai com força para disputar provas desta natureza em 2012, já que neste ano venceu a Volta da Suíça, a Volta de Utah e o US Pro Cycling.

“Historicamente, este é um time excelente em provas Clássicas. Creio que sempre haverá um plantel forte para este tipo de prova, pois é algo que está no DNA da equipe, mas muitos ciclistas estão chegando para fazer uma nova escola, um planejamento visando provas por etapas, que é a minha especialidade. Não estamos chegando para preencher um espaço apenas, mas para construir algo que complemente a equipe. Quando há um grande número de fortes contrarrelogistas – coisa que tenho visto por muitos anos como ciclista da Discovery, Astana e RadioShack –, realmente acaba trazendo à tona o uma boa imagem para a equipe. Um ambiente notável acaba sendo criado, pois todos se espelham em grandes campeões e treinam para alcançarem o bom preparo físico deles, principalmente quando são jovens”, concluiu o norte-americano.

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