Por Zaka (Magria Rosa)
Não se ganha a corrida ali. Mas em mais de uma oportunidade algum favorito perdeu todas as chances nos seus 2400 metros de reta.
Não se ganha a corrida ali. Mas em mais de uma oportunidade algum favorito perdeu todas as chances nos seus 2400 metros de reta.
Ela é o motivo pelo qual muitos, nos quais me incluo, façam de tudo para assistir os últimos 100Km de prova, onde todos os competidores movem o céu e a terra para entrar nesse lugar nas primeiras posições.
Uma vez ali, os favoritos comandam o grupo que metro a metro vai se destroçando, deixando atrás de si dezenas de bidóns no musgo que cresce entre as pedras, cercados de milhares de fãs alucinados.
É difícil, ou impossível imaginar a Ronde Van Vlaanderen sem o Koppenberg, a Liège-Bastogne-Liège sem La Redoute, a Flèche-Wallone sem o Mur de Huy ou o Tour de France sem os Champs-Élysées.
Mais do que isso, é impossível imaginar a Paris-Roubaix sem o Trouée d’Arenberg.
E essa é a idéia mirabolante da ASO, que pretende desviar o percurso até Valenciennes para incluir o trecho de Chemin des Postes, que já esteve presente na prova nos anos que o Trouée d’Arenberg estava em péssimas condições.
Mas não é essa a situação atual. O motivo é uma “redução necessária” na quilometragem.
Estamos falando de um MONUMENTO, a Rainha da Clássicas, o Inferno do Norte, que escreve sua história baseada nos mitos, nos heróis que exaustos chegam ao velódromo. É a Paris-Roubaix. Não é uma prova qualquer.
De momento só resta rezar para os deuses do ciclismo e esperar até 15 de dezembro, quando o percurso será anunciado.
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