segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Giro 2011

Por Zaka (Maglia Rosa)
Etna, o vulcão mais ativo da Europa e os Alpes são dois dos protagonistas do percurso do 94o. Giro d’Italia (7 a 29 de maio de 2011).
A corrida que pretende homenagear os 150 anos da unificação italiana (1861) foi apresentada em Turim, norte do país, justamente a cidade de partida, palco de um contrarrelógio por equipes relativamente curto (21,5Km).
O que ficou claro depois da apresentação é que o ganhador será um escalador. Serão sete etapas com chegada em subida, incluída a cronoescalada a Nevegal.
Montevergine di Mercogliano, Etna, Grossglockner, Zoncolan, Val di Fassa Gardeccia, Macugnaga e Sestriere serão as outras escaladas. Serão no total 3.496 quilômetros até Milão, somente 4 a menos que o máximo estipulado pela UCI para as GT.
Após a largada, a prova toma direção sul com três etapas para sprintes (Parma, Ripallo e Livorno). Feita a festa, uma etapa de média montanha com um trecho de 13Km de sterrato dentro dos 50 quilômetros finais.
Na 7a. etapa haverá o primeiro contato com a montanha em Montevergine di Mercogliano: uma etapa curta, passando antes pelo Monte Taburno, onde Damiano Cunego apareceu para o mundo em 2004.
A caravana cruza o Estreito de Messina para subir o Etna (anteriormente foi escalado em 1967 e 1989). Não basta uma vez, serão duas na mesmo etapa: a primeira com 18Km a 6,1% e a segunda por outra estrada com 19,4Km a 6,3% até o refúgio de Sapienza, desnível acumulado de mais de 3.000 metros (positivos). Depois do esforço, o primeiro descanso.
No dia de “descanso ativo” a caravana volta a cruzar o estreito, nova etapa para os sprinters em Téramo, duas de média montanha e a chegada aos Alpes Austríacos, passando pelos Dolomitas nas etapas 13 e 14. A chegada será no Grossglockner, a segunda montanha mais alta da cordilheira européia
Sem descanso os ciclistas partem de Lienz para a etapa com final no Monte Zoncolan, mas não sem antes passar pelo Monte Crostis (14,5% a 9,8% de média e máxima de 20%).
Ainda sem descanso o dia seguinte reserva outra etapa dolomita com 230Km passando por Paso Giau (Cima Coppi), Marmolada e Gardeccia Val di Fassa. Encerrada a etapa, o segundo dia de descanso.
Decansem um pouco e treinem leve. A etapa 16 é dia da cronoescalada ao Nevegal: 12,67Km sendo os quatro primeiros com pendência superior a 10%. de média.
As duas etapas seguintes seriam classificadas como de transição, mas se existem dificuldades elas devem ser consideradas (ultimamente são nessas etapas que ocorrem as maiores mudanças). A primeira delas é com final em Sondrio, uma maratona de 245Km com passagem pelo Paso del Tonale e Aprica. O dia seguinte reserva o Paso di Ganda e sua longa descida.
Em Macugnaga teremos a penúltima etapa em subida com 211Km. O dia seguinte volta ao Colle delle Finestre e seus últimos 9Km sem asfalto, onde Rujano e Simoni puseram Savoldelli em dificuldades em 2005.
Em Milano, a etapa final com um contrarrelógio individual de 32,8Km. Oportunidade para as bellas donnas.
1/ 7 de maio: Venaria Reale-Turín, 21,5 km (CRE).
2/ 8 de maio: Alba-Parma, 242 km.
3/ 9 de maio: Reggio Emilia-Rapallo, 178 km.
4/ 10 de maio: Quarto dei Mille-Livorno, 208 km.
5/ 11 de maio: Piombino-Orvieto, 201 km.
6/ 12 de maio: Orvieto-Fiuggi Terme, 195 km.
7/ 13 de maio: Maddaloni-Montevergine di Mercogliano, 100 km.
8/ 14 de maio: Sapri-Tropea, 214 km.
9/ 15 de maio: Messina-Etna, 159 km.
10/ 17 de maio: Termoli-Teramo, 156 km.
11/ 18 de maio: Tortoreto Lido-Castelfidardo, 160 km.
12/ 19 de maio: Castelfidardo-Ravenna, 171 km.
13/ 20 de maio: Spilimbergo-Grossglockner, 159 km.
14/ 21 de maio: Lienz-Monte Zoncolan, 210 km.
15/ 22 de maio: Conegliano-Gardeccia-Val di Fassa, 230 km.
16/ 24 de maio: Belluno-Nevegal, 12,7 km (cronoescalada).
17/ 25 de maio: Feltre-Sondrio, 246 km.
18/ 26 de maio: Morbegno-San Pellegrino Terme, 147 km.
19/ 27 de maio: Bérgamo-Macugnaga, 211 km.
20/ 28 de maio: Verbania-Sestriere, 242 km.
21/ 29 de maio: Milano-Milano, 32,8 km (CRI)


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