Fotografia © Mike Blake-Reuters
Floyd Landis foi de informante a "espião" das autoridades federais dos EUA que investigam o doping nas equipes profissionais de ciclismo. O ex-corredor usou microfone e câmera para registrar uma conversa com o antigo proprietário de uma equipe.
De acordo com o New York Daily News, o alvo da gravação foi Michael Ball, proprietário da equipa Rock Racing, afiliada da Ball's Rock & Republic. A Rock Racing ficou conhecida por ter contratado em 2008 e 2009 vários ciclistas que tinham estado envolvidos em casos de doping ou sob suspeita de terem sido clientes da rede desmantelada na Operação Puerto, na Espanha, entre os quais Oscar Sevilla, Santiago Botero, Tyler Hamilton (suspenso por oito anos em 2009 por ter registado a segunda infração grave na sua carreira), Francisco Mancebo e José Enrique Gutiérrez, também conhecido por Quique Gutiérrez.
Apesar de ter contratado uma empresa para conduzir um programa antidopagem interno, Michael Ball também contratou para diretor desportivo Rudy Pevenage, ex-diretor da equipa T-Mobile/Deutsch Telekom e ex-agente de Jan Ullrich, que admitiu ter servido de ponte entre o ciclista e Eufemiano Fuentes, o médico cabeça do esquema de doping no caso Puerto. Pevenage também foi visado pela justiça alemã, que investigou as práticas de doping na T-Mobile.
Durante a conversa com Ball, Landis conseguiu obter imagens de hormônio do crescimento e de outros dopantes no frigorífico do suspeito, permitindo obter um mandado de busca.
Na Rock Racing competiram vários ciclistas que passaram pelas equipes em que competia Lance Armstrong, sete vezes vencedor da Volta à França, e eram chefiadas por Johan Bruyneel. Ambos foram visados por denúncias de Floyd Landis, arrependido que perdeu o título da Volta à França de 2006 por doping. A investigação a Armstrong, Bruyneel e os restantes responsáveis da equipa US Postal envolve autoridades policiais de vários países europeus. Em Los Angeles, um grande júri federal tem ouvido várias testemunhas e poderá decidir-se pela aceitação de uma acusação de fraude a uma empresa pública, pois os serviços postais dos EUA patrocinaram as equipas de Armstrong entre 1998 e 2004. Em 2005, ano da última vitória do texano, a formação foi apoiada pelo Discovery Channel.
Apesar de ter contratado uma empresa para conduzir um programa antidopagem interno, Michael Ball também contratou para diretor desportivo Rudy Pevenage, ex-diretor da equipa T-Mobile/Deutsch Telekom e ex-agente de Jan Ullrich, que admitiu ter servido de ponte entre o ciclista e Eufemiano Fuentes, o médico cabeça do esquema de doping no caso Puerto. Pevenage também foi visado pela justiça alemã, que investigou as práticas de doping na T-Mobile.
Durante a conversa com Ball, Landis conseguiu obter imagens de hormônio do crescimento e de outros dopantes no frigorífico do suspeito, permitindo obter um mandado de busca.
Na Rock Racing competiram vários ciclistas que passaram pelas equipes em que competia Lance Armstrong, sete vezes vencedor da Volta à França, e eram chefiadas por Johan Bruyneel. Ambos foram visados por denúncias de Floyd Landis, arrependido que perdeu o título da Volta à França de 2006 por doping. A investigação a Armstrong, Bruyneel e os restantes responsáveis da equipa US Postal envolve autoridades policiais de vários países europeus. Em Los Angeles, um grande júri federal tem ouvido várias testemunhas e poderá decidir-se pela aceitação de uma acusação de fraude a uma empresa pública, pois os serviços postais dos EUA patrocinaram as equipas de Armstrong entre 1998 e 2004. Em 2005, ano da última vitória do texano, a formação foi apoiada pelo Discovery Channel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário