A União Ciclista Internacional negou que protege certos ciclistas, citando a sua investigação de doping do vencedor do Tour da França, Alberto Contador como apenas um dos muitos casos que envolvem o nome de ciclistas de topo.
Recentemente, Floyd Landis apareceu na televisão alemã e francesa, reiterando suas acusações contra o doping no pelotão, e dizendo: "Sabe-se no pelotão que Pat McQuaid, Hein Verbruggen ou outras pessoas responsáveis na UCI durante os últimos 20 anos têm protegido algumas pessoas e outras não. "
Apesar de não mencionar pelo nome Landis, a UCI publicou um editorial em sua revista Velo Mundial contra a reivindicação. "Dado o impressionante progresso que tem sido feito em programas de anti-doping e, infelizmente, o número cada vez maior de processos que tivemos de dar início, nos últimos anos contra algumas das maiores estrelas de nosso esporte, que seria muito interessante saber os nomes desses ciclistas privilegiados que se beneficiavam de um tratamento tão favorável. "
A UCI citou especificamente o caso de Contador, tendo em conta que, segundo ela, "a sua teoria parece ainda mais absurda."
A coerência, rigor e serenidade, que governou o inquérito, conduzido em estreita cooperação com a Agencia Mundial Anti-Doping, sobre os resultados anormais do tri campeão do Tour de France, deverá oferecer a garantia do nosso compromisso de erradicar a dopagem, independentemente dos baixos níveis de produto detectado, independentemente de todas as justificações possíveis, independentemente do impressionante desempenho do ciclista, e independentemente das consequências mais negativas para o ciclismo ", a UCI afirmou em sua própria defesa.
O editorial se refere ao acusador simplesmente como "uma certa pessoa que tem uma tendência a jogar em torno de certas acusações sem o menor esforço para apoiá-los." Além disso, chama-lhe "uma pessoa que carece de toda credibilidade e não tem nenhum senso de responsabilidade, que acredita que ele agora tem as rédeas, tem mentido para todos nós e todos vocês. "
Landis testou positivo para testosterona durante o Tour de France 2006, que tinha ganhado. O título foi tirado dele. Ele negou por muitos anos ter dopado, mas nesta primavera finalmente admitiu ter usado produtos dopantes.
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