sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os 10 mais


Esses são os ciclistas (pelotão ProTour) que mais rodaram em PROVAS no ano de 2011:
1. JAKOB FUGLSANG: 16.450,9Km, e 2 vitórias
2. NICKI SORENSEN: 15.982,2Km e 1 vitória
3. LARS BAK: 15.675,1Km e 1 vitória
4. JOHNNY HOOGERLAND: 15.620,7Km e 0 vitórias
5. MATTEO MONTAGUTI: 15.591,1Km e 0 vitórias
6. GREG AVERMAET: 15.576,1 Km e 4 vitórias
7. SERGEY LAGUTIN: 15.483,1 Km e 1 vitória
8. OLIVIER KAISEN: 15.453,5Km e 0 vitórias
9. STIJN DEVOLDER: 15.117,6Km e 0 vitórias
10. MATTEO TOSATTO: 15.097,7Km e 0 vitórias
Fonte: Maglia Rosa

Bidons


Bidons, ou a famosa garrafinha. Parece que agora a UCI quer opiniar até sobre isso. Em um email divulgado na semana passada, o coordenador de tecnologia da UCI, Julien Carron, afirmou que os comissários vão averiguar a partir de 2013 o posicionamento e as dimensões das garrafinhas usadas durante as provas.
A nova regra – artigo 1.3.024 – somente permite que as garrafinhas sejam posiconadas no down tube ou no seat tube. Garrafinhas atrás do selim (como as usadas no triathlon), no avanço ou em qualquer outra parte da bicicleta ou atleta serão proibidas. Outro ponto interessante é que as garrafinhas não mais poderão serintegradas com os quadros, devendo ter uma separação entre elas e o quadro na parte em que são presas. Esse trecho tem como endereço aquelas garrafas aeros usadas nas bicicletas de contra-relógio. A UCI também determinou tamanho e volume para as garrafas. A partir de 2013 o volume mínimo deverá ser de 400ml e o máximo, de 800ml.
O motivo para isso é que a UCI acredita que cada vez mais as garrafinhas estão sendo usadas não como fonte para o atleta se rehidratar, e sim como ferramenta aerodinâmica para facilitar ganhos marginais nas provas – tanto nas bicicletas quanto nos atletas. No começo do ano, no Critérium Internacional, Frank Schleck levou isso ao extremo usando um Camelbak em sua barriga, por baixo do uniforme, para melhorar sua aerodinâmica. Bastante bizarro, inclusive, mas ele ganhou a prova. E é de olho nesse tipo de exagero que a UCI resolveu colocar ordem na casa. Dependendo da geometria do quadro e da garrafa, o fluxo de ar na roda traseira melhora quando a garrafa certa é colocada no seat tube. E no final de uma prova longa isso pode valer alguns segundos.
Vi muita gente criticando a postura da UCI, que há anos parece trabalhar contra o desenvolvimento de novas tecnologias para as bicicletas, sejam elas relacionadas ao material, peso, ou recursos aerodinâmicos. Mas isso muito me lembra o que a FIA faz na Fórmula 1, criando restrições para tecnologias que deixem os carros com grandes diferenças uns dos outros. Tudo bem que no caso do ciclismo as diferenças são apenas marginais, e ninguém vai ganhar uma prova por causa de uma garrafinha aero, mas ainda assim a UCI insiste no conceito de que o que vale é a força do atleta.
Em muitos casos eu sou contra essas posturas da UCI. A limitação de peso nas bicicletas e a proibição de freios a disco para mim são duas restrições sem sentido. No entanto, no que se refere a essa regra específica da garrafinha, não vejo muito do que reclamar. Na verdade, acho bastante justa. Com toda a choradeira das equipes profissionais sobre os custos de um ProTeam, ter mais uma peça específica para desenvolver, e limitar seu uso somente a um tipo de quadro, para ter um ganho apenas marginal, é algo que não vale a pena nem para as equipes, nem para os atletas amadores – 99% do mercado – que não ganham nada com isso, só despesas.
No mesmo email veio outra resolução importante: o alinhamento dos selins paralelos ao chão. Em tempo, um selim com a ponta levemente inclinada para baixo, em uma bicicleta de contra relógio, propicia um ganho ao atleta na medida em que oferece apoio lombar. O atleta pedala contra o selim para equilibrar a força gerada pela extensão da perna durante o giro do pedal. Pois bem, isso gerou uma bela confusão nesse ano, pois os selins são curvados e não havia um ponto de referência bem definido para alinha-los paralelos ao chão. Agora a UCI criou uma metodologia que explica como a regra será aplicada. Sendo assim, a lei será aplicada de forma igual para todos, e isso é sempre bom.
Fonte: Cycling Rocks

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O incansável Gilbert


O incansável Philippe Gilbert, não satisfeito com seu feito nas Clássicas de Ardenas, levando a Amstel, Flèche Wallone e Liege-Bastogne-Liege, continua mirando alto para os próximos anos. Em uma reportagem para o Gazzeta Dello Sport, ele afirmou que ainda tem como objetivo competir pela Classificação Geral do Tour de France.
Diz Gilbert que andar ao lado de Cadel no ano que vem, ajudando-o a se defender no Tour, será uma ótima oportunidade para aprender como um GC Contender se prepara e como ele se conduz ao longo da corrida. Com a oportunidade, Gilbert espera em um futuro não muito distante poder ser capaz de competir de igual para igual com os grandes do Tour.
A personalidade do belga me impressiona pela forma como ele encara as corridas. Não é novidade que o nível no ciclismo é cada vez mais alto e que os atletas são cada vez mais especializados. Assim, temos ao longo do ano grandes atletas em diferentes estilos de corridas, mas que praticamente não chegam a competir entre si. Os especialistas em Grand Tours, especialistas em Clássicas, especialistas em provas de uma semana, e por aí vai.
A fome de Gilbert lembra a de Merckx, que encarava todas as provas da mesma forma, com a mesma agressividade e sem se importar se era uma clássica, grand tour ou um critério de bairro na sua cidade natal. E eu acho isso bem bacana. Gilbert consegue ficar competitivo o ano inteiro e levou tanto clássicas quanto etapas do Tour.
Para 2012, Gilbert já deixou claro que planeja ganhar a Milan-San Remo e o Tour de Flanders, e também quer uma segunda vitória na Liege-Bastogne-Liege. Ainda, quer vencer Cavendish em seu terreiro e levar a prova de estrada das Olimpíadas em Londres.
Em resumo, o belga planeja ganhar – ou tentar ganhar – o campeonato mundial, as olimpíadas, as maiores clássicas da temporada, Paris-Roubaix e o Tour de France. Pelas minhas contas ele só não colocou na lista aquele campeonato de purrinha que eu costumo organizar quando não tenho nada para fazer. :-)
Fonte: Cycling Rocks

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

José Eriberto confirma primeiro lugar no Ranking 2011



Por Tadeu Matsunaga

Com o final da temporada do ciclismo nacional na realização da Copa da República, o ranking brasileiro também teve seu desfecho. Campeão da Volta do Estado de São Paulo, o potiguar Jose Eriberto (Padaria Real/Caloi/Sorocaba) também ficou com o primeiro lugar no ranking e coroou uma temporada de afirmação.

No início da temporada, Eriberto foi apresentado como novo reforço de Sorocaba após deixar o time de Pindamonhangaba, assim como o argentino Edgardo Simon, refletindo na ambição da esquadra, que acabou conquistando a principal prova do país.

Com 679 pontos, o ciclista do Rio Grande do Norte superou os ciclistas Antonio Nascimento, o Tonho (576 pts) e Roberto Pinheiro (536 pts), ambos da equipe Funvic/Giant/Pindamonhangaba. O experiente Renato Seabra (Clube DataRo de Ciclismo) e Flávio Cardoso, o Baiano (Pindamonhangaba) foram quarto e quinto, respectivamente.

Ranking por equipes 

Apesar de ficar sem a vitória no ranking individual, o time de Pindamonhangaba foi absoluto na disputa por equips. A equipe comandada por Benedito Tadeu, o Kid, foi a única a superar a marca de dois mil pontos e mais uma vez reforçou o status de elenco mais estrelado do Brasil – reforçado com as chegadas de Gregolry Panizo e Otávio Bulgarelli para a temporada 2012.

Pinda somou 2.812 pontos, enquanto Sorocaba com 1.735 pontos assegurou a segunda colocação. A equipe de Ribeirão Preto terminou com a terceira posição (1.369 pts) – superando em dez a DataRo, de Foz do Iguaçú.

No próximo ano, a expectativa em torno do ciclismo brasileiro deve ser ainda maior, já que pela primeira vez o país terá três representantes com o selo Continental: Pindamonhangaba, Sorocaba e DataRo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!


Panizo é de Pinda



Por Leandro Bittar

Nesta quinta-feira, 22/12, a equipe Funvic/Marcondes Cesar/ Pinda anunciou a contratação do ciclista Gregory Panizo, que competiu até esta temporada pela DataRo/Foz do Iguaçu. A negociação foi um grande presente de Natal para os simpatizantes do time do Vale, pois Panizo se encaixa perfeitamente no projeto da equipe, que compete pelo terceiro ano consecutivo o ranking UCI América Tour.

Campeão Pan-Americano em 2011 na Colômbia - feito que garantiu ao Brasil a primeira vaga olímpica no ciclismo - e vice-campeão do ranking individual UCI America Tour, Panizo é um ciclista com excelentes resultados nas voltas nacionais e capaz de brigar por importantes pontos para o país nos eventos internacionais.

Nos dois últimos anos Pinda sofreu muito para formar um time competitivo internacionalmente, principalmente, pelo dilema de contar ou não com ciclistas estrangeiros, o que significava pontos para outros países no ranking por nações. Com Panizo - e também com Otavio Bulgarellli - a equipe de Benedito Tadeu, o Kid, fica ainda mais forte e mais nacional. A única exceção, até o momento, é o velocista uruguaio Hector Fabian Aguilar.

Outra vantagem da contratação é a possibilidade de contar com um ciclista bicampeão da Volta de São Paulo (2008 e 2010), conquista que tem sido uma obsessão do time de Pinda e que lhe escapou nos dois últimos anos - inclusive, no ano em que Panizo venceu pela segunda vez.

O ciclista de 26 anos é um dos principais nomes do ciclismo brasileiro e, antes do Pan de Guadalajara, onde representou o país nas provas de resistência e contrarrelógio, afirmou ao Prólogo que seu contrato com a equipe paranaense terminava em 2011 e seu futuro era incerto. Agora ele troca um dos times mais unidos do ranking nacional por outro, repleto de grandes nomes e muito mais ambicioso.

A estreia de Panizo com as cores do time Pindense deve ser na Copa América, no Rio de Janeiro, no dia 8 de janeiro, sendo que ele deve usar um uniforme que remeta ao título Pan-Americano.

A primeira foto do parananese com o novo uniforme também confirma outra especulação que começou a tomar forma durante a Volta de São Paulo: em 2012 a equipe paulista troca as bicicletas da Cannondale pelos modelos da Giant.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Gilbert é o atleta belga do ano



Gilbert é eleito melhor atleta belga do ano
Por Fernando Bittencourt

Philippe Gilbert, mesmo sem competir, continua somando títulos ao seu currículo após realizar uma temporada invejável em 2011. O ciclista foi nomeado nesta segunda-feira (19) como atleta belga do ano pela terceira vez consecutiva.

Gilbert superou os irmãos corredores Kevin e Jonathan Borlee, segundo e terceiro colocados respectivamente, para ser coroado com o prêmio, após obter 24 vitórias em 2011, incluindo provas clássicas e algumas etapas, além das vestir a camisa de campeão belga de estrada e contrarrelógio.

“Por ser uma eleição eu sinto que é algo muito especial e eu estou muito orgulhoso deste troféu. O fato de eu ter superado atletas de primeira classe como Kevin e Jonathan Borlee na opinião de quem votou prova uma vez mais que temos muitos atletas de nível internacional aqui na Bélgica”, disse Gilbert.

O Rei das Clássicas, como ficou conhecido em 2011, ainda disse que o prêmio tem um valor especial, por ter sido entregue em suas mãos por Jelle Vanendert, seu companheiro de equipe na Omega Pharma-Lotto. “O prêmio teve algo especial, que foi o fato de Jelle ter me entregado. Ele não é apenas um companheiro de equipe, mas um amigo real”, finalizou o ciclista, que após ter passado três anos na Omega Pharma-Lotto, irá integrar a BMC em 2012.

Desperdício de estrutura...


Porque não aproveitar a estrutura montada para a prova e realizar um dia inteiro de corridas de bicicleta? Todos os anos vejo pessoas que gostam da bike fazendo essa pergunta, então resolvi escrever esse post.
A Copa da República, por si só, é uma competição meio “estranha”. Uma corrida na qual se junta os melhores ciclistas do país, que estão acostumados a correr provas de 200km, para correr meia hora. E uma coisa meio esquisita. Mas dá pra entender pelo lado da mídia. Para poder ter a cobertura da Globo, não dá para ser uma corrida muito extensa.

38 minutos????? E só?????
Já que qualquer coisa que não seja futebol e Fórmula 1 está rebaixado a Flash`s e quadros acelerados com informações mal dadas sobre o esporte. Mas tudo bem…
Voltando ao assunto do post.
Já que a corrida da Elite tem que ser curta, a competição tinha que ter outras categorias e aproveitar o espaço que foi montado e a rua que foi fechada para o evento.
Já que está tudo pronto, coloca corrida de tudo que é jeito naquele espaço. Categorias júnio, master, veteranos, enfim… Fazer um dia inteiro de corridas.
O problemas é desperdiçar uma estrutura como aquelas para fazer uma corrida de 15 minutos na categoria feminina e 38 minutos na categoria masculina. Nosso esporte precisa de competições em todas as categorias para que ele cresça.
Nós temos corridas no Brasil, com pódio em paradas de ônibus, estradas horrorosas, premiações ridículas… enfim. Por isso podíamos aproveitar o que já está lá. Com certeza iria ser uma grande festa.
Fica a dica para as próximas edições. Não pensem somente no que vai passar na televisão, mas no incentivo ao esporte.


Fonte: praquempedala.com.br

Copa da República - Vídeo

Clique aqui para assistir ao resumo da Copa da República.

Chamorro vence Copa da República


Francisco Chamorro brilha mais uma vez em Brasília

A X Copa da República de ciclismo foi disputada na manhã de domingo (18) debaixo de chuva com um pelotão de aproximadamente 200 ciclistas de diversas equipes do Brasil. A disputa pelo tricampeonato estava entre o argentino Francisco Chamorro e o brasileiro Nilceu Santos e depois de 40 minutos de prova, Chamorro levou a melhor sobre o brasileiro.

A prova se estendeu com diversas tentativas de fuga, mas a grande maioria foi liquidada pelas equipes de Pindamonhangaba e São José dos Campos. Por sua vez, a equipe Padaria Real foi muito ativa dentro do pelotão ao tentar por várias vezes uma vitória solo, mas o dia era mesmo de Chamorro.

Ao final, uma bela escalera foi formada pela equipe Funvic/Pindamonhangaba para embalar Nilceu, mas antes que o "trem" alcançasse potência máxima, Francisco Chamorro surpreendeu a todos com um longo e forte sprint que lhe garantiu o tricampeonato. Com a conquista, Chamorro se igualou a Rodrigo Morcegão em número de vitórias na Copa da República, 3 no total. Nilceu (Funvic/Pindamonhangaba) conquistou a segunda colocação e seus companheiros de equipe Roberto Pinheiro e Hector Aguilar ficaram em terceiro e quarto lugar, para fechar o pódio, outro atleta de São José dos Campos, o grande campeão, Daniel Rogelin. 

Entre os atletas de Brasília, destaque para Josemberg Nunes que faturou várias metas volante e também para o jovem Breno de Luca, 20 anos, que foi o brasiliense melhor colocado na prova.

Fernanda Silva em uma vitória solo
Na categoria elite feminino foi a vez de Fernanda Silva de Pindamonhangaba mostrar a que veio. Logo na largada a atleta de 30 anos não tomou conhecimento das adversárias e escapou. Um pouco mais atrás, Clemilda Fernandes e Luciene Silva formavam uma segunda fuga e por fim, vinha o pelotão com as demais atletas.

Foram sete voltas e na última Fernanda por muito pouco não engoliu o pelotão feminino em uma bela demonstração de força que lhe garantiu o título de campeã da Copa da República 2011. A segunda posição foi conquistada por outra atleta de Pinda, dessa vez Luciene Silva, já o terceiro, quarto e quinto lugares foram conquistados pelas meninas de São José dos Campos, Clemilda Fernandes, Sumaia Ali e Janildes Fernades.

Fonte: Portal Ciclo Race

sábado, 17 de dezembro de 2011

Resposta da SELJ/SP sobre problemas com a LIDER


Meu nome é Felipe Neves e sou o coordenador de atendimento
da assessoria de imprensa do Governo do Estado. Escrevo para pontuar
alguns problemas com o outro lado da reportagem que saiu ontem no
jornal. A versão da SELJ não foi corretamente abordada, na nossa
visão.

As ponderações da assessoria da SELJ são as seguintes:

Em relação à matéria “ONG com sede fantasma em S. José recebe R$ 2,6
milhões”, publicada na edição de domingo (11/12) do jornal O Vale,
três informações importantes foram deliberadamente omitidas pela
repórter, embora ela tenha recebido resposta por escrito da SELJ e
tenha recebido longas explicações por telefone.

Lamentavelmente, a resposta da SELJ foi editada para corroborar as
insinuações feitas pela reportagem. O outro lado, portanto, ficou
comprometido e enviesado, o que não condiz com a tradição plural deste
jornal.

Em primeiro lugar, os leitores de O Vale foram induzidos a acreditar
que os projetos citados são apenas fachadas para repasses de recursos.
Ao contrário, como informamos por escrito e telefone (e a repórter
teve chance de apurar pessoalmente), estes projetos estão em pleno
andamento e já atenderam mais de 30 mil alunos somente em 2011 (ver
grifo na nota abaixo).

Não apenas os projetos estão em andamento como todos os repasses são
objeto de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado, que analisa
cada centavo repassado pelo Governo do Estado para as entidades, para
certificar que os convênios estão sendo cumpridos à risca, em
benefício da sociedade. O TCE nunca apontou nenhuma irregularidade em
relação a nenhuma das entidades citadas, o que significa que avalia
que os valores são justos e que os convênios têm sido cumpridos
adequadamente.

Por fim, e não menos grave, a jornalista afirma que o governo “não
informou porque não foi realizada concorrência para os convênios”.
Esta afirmação é tão absurda quanto inverídica. Na verdade, ela
recebeu detalhadamente toda a legislação que embasa a celebração
destes convênios. Ou seja, optou por omitir a legislação para insinuar
que a contratação foi irregular.

Reproduzo abaixo a íntegra da nota enviada. Lamentavelmente, ela foi
maliciosamente editada e resumida em três parágrafos – que deixaram ao
leitor a sensação de que a SELJ não respondeu ou se esquivou de
responder aos questionamentos da reportagem. Não foi isto que ocorreu,
em hipótese alguma.

A Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude (SELJ) esclarece:

1- A Pasta desconhece a afirmação que as três instituições sejam
gerenciadas pelo Sr. Marcos Mazzaron. A Líder é presidida por Sonia
Molina; a Lineri, por Luciana Benucci; e a Federação Paulista de
Ciclismo, por José George Breve;

2- As entidades citadas pela repórter atenderam, nos convênios
celebrados com a SELJ, aproximadamente 30 mil jovens em 2011,
contratando profissionais para treinamento; administrando eventos
esportivos com fornecimento de uniformes, lanches, transporte para os
jogos e competições; e realizando atendimento de equipe
multidisciplinar formada por médicos do esporte, fisioterapeutas e
psicólogos aos atletas contemplados pelos projetos;

3- Todas as instituições citadas pela repórter têm competência
técnica para gerir os projetos dos respectivos convênios;

4- As entidades estão inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ), cujas informações são de responsabilidade da Receita
Federal, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda;

5- Os convênios celebrados estão amparados pela Lei federal
8.666/93 e pelos decretos 52.418/2007, 40.711/96 e 56.637/11, que
regulamentam a celebração de convênios para obras, eventos e projetos
esportivos; dispõem sobre a apresentação de documentação necessária
para a celebração de convênio no âmbito da administração estadual; e
instituem à Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude, o campo de
atuação funcional, respectivamente. Portanto, todos os convênios foram
celebrados em absoluta conformidade com a legislação vigente;

6- Os repasses de recursos pelo Estado são feitos somente após
fiscalização mensal sobre o andamento e desenvolvimento dos projetos.
Além disso, todos os repasses são rigorosamente fiscalizados pelo
Tribunal de Contas do Estado, órgão completamente independente, que
até hoje não apresentou nenhum questionamento ao Governo do Estado em
relação aos mencionados convênios;

7- Por fim, a empresa Mz2 não contém nenhuma relação contratual com a SELJ.

Assessoria de imprensa

Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As marcas...


A Bianchi é italiana? A Cervélo realmente é canadense? O ciclismo é governado por marcas e tradição. E muitas vez a história de uma marca se confunde com a tradição de um país e/ou uma corrida. Bom, aqui vai uma lista com os maiores nomes do mercado, suas origens e seus donos. A dica é do Inner Ring.

MarcaPaís           Outras Marcas                                               Nome Corporativo                                Donos/Acionistas         
ContinentalALE-Continental AGDeutsche Börse, Schäffler AG / family
Finish LineEUAWhite LighteningFinish Line Technologies Inc.Hank Krause
MichelinFRA-Michelin SAEuronext Stock Exchange
HutchinsonFRABarry Controls, Marine/Aerospace etcTotal SAEuronext Stock Exchange
SchwalbeALEBallon BikeRalf Bohle GmbHBohle family
OrbeaESPFagor, Brandt electrical goodsCorporación MondragónWorkers’ co-operative
FujiEUAKestrel, Oval Concepts, TerryAdvanced Sports InternationalPrivate
CinelliITAColumbus tubing, BootlegGruppo SpAAntonio Colombo
ReynoldsEUAReynolds CompositesMaclean-Fogg Inc.Private
FocusHOLRaleigh, Univega, GazzellePon Holdings BVFamily-owned
CanyonALECoastCanyon Bicycles GmbHRoman Arnold
CervéloSUI-Cervélo SAvarious
BMCSUI-BMC Trading AGAndy Rihs
VittoriaITAGeax, LionVittoria SpAPrivate
MerckxBEL-Eddy Merckx SASobradis, Brantegem family
RidleyBEL-N.V. Race ProductionsJochim Aerts
SapimBELRigida rimsFamo NVMoorkens family
ShimanoJAPPearl Izumi, ProShimano Inc.Tokyo Stock Exchange
CampagnoloITAFulcrumCampagnolo SpACampagnolo family
SRAMEUAAvid, Quarq, Truvativ, ZippSRAM LLCTrilantic Capital Partners
CannondaleCANSchwinn, GT, Mongoose, SUGOIDorel GroupToronto Stock Exchange
BianchiSUECycles Peugeot, Gitane, PuchCycle Europe ABGrimaldi family
MavicFINSuunto, Atomic, Wilson, SalomonAmer SportsHelsinki Stock Exchange
TrekEUABontrager, Gary Fisher, Klein, ViligerTrek Bicycle Corp.Private
SpecializedEUA-Specialized Bicycle ComponentsMerida, Mike Sinyard
MeridaTAWSpecialized, Chris BoardmanMerida Industry Co LtdTaiwan Stock Exchange
ScottSUIYokoScott Sports AGBeat Zaugg
Koga MiyataHOLBatavus, Lapierre, TunturiAccel GroupEuronext Stock Exchange
GiroEUABell, Easton, BlackburnEaston Bell SportsFenway Private Equity
NaliniITAMOA, Agu, Adidas cyclingMOA Sport SpAMantovani family
CastelliITASportfulManifattura Valcismon SpACremonese family
GiantTAWcertain Colnago frames under licenceGiant Manufacturing Co LtdTaiwan Stock Exchange
OakleyITARay Ban, PersolLuxxotica GroupItalian Stock Exchange
KuotaITAXentis, Kross, Kaya, K-FactorSintema SportPrivate
FSATAWTH Products, RPM, VisionTechTien Hsin IndustriesPrivate
fi’zi:kITASelle Royal, Lookin, Royal GelSelle Royal SpAPrivate
ZéfalFRAStronglightZéfal SAPrivate
L’ÉquipeFRAASO, Le Parisien, Paris MarathonGroupe AmauryAmaury Family + others
Gazzetta Dello SportITARCS, Corriere della Sera, MarcaRCS Media GroupItalian Stock Exchange
CycleSport MagazineGBRCycling WeeklyTime WarnerNew York Stock Exchange
CyclingnewsGBRPro Cycling, Bike RadarFuture PublishingLondon Stock Exchange


Fonte: Cycling Rocks