segunda-feira, 2 de maio de 2011

Giro D'Itália 2011 - As etapas - 1ª Parte

Etapa 1 -  7 de maio – Venaria Reale – Turin 19.3km
O Giro começa com um contrarrelógio por equipes, uma especialidade muito “plástica”, embora algumas vezes injusta. É uma etapa curta onde algumas equipes mais fortes devem abrir, apesar da distância, deixando trabalho para os capitães das nanicas recuperar o prejuízo.
Etapa 2 – 8 de maio – Alba – Parma 244km
Primeira oportunidade para os sprinters com um último quilômetro complicado e possivelmente o tradicional caos das primeiras etapas. Quedas serão praticamente inevitáveis e cabe aos favoritos saber evitá-las.
Etapa 3 – 9 de maio – Reggio Emilia – Rapallo 173km
Etapa classificada como “pianeggiante” mas que é complicada. Nos últimos 10Km há uma subida de 3Km a 6,4% classificada como de 4a. categoria e posteriormente outra de 1Km. Boa para possíveis emboscadas e uma quebra do pelotão. Fiquem espertos.
Etapa 4 – 10 de maio – Genova Quarto dei Mille – Livorno 216km
Outra etapa para emboscadas, essa marcada como média montanha. Uma subida a Castellacchio (2Km) com trechos de até 12%. Porém, como do topo ao final restam 15Km, é provável muitos sprinters consigam se reagrupar (é apenas o quarto dia de prova, as forças ainda estão em 100%) e um sprint massivo é o previsto.
Etapa 5 – 11 de maio – Piombino – Orvieto 191km
Etapa de média montanha no estilo “rompe-piernas” com um final de 3,5Km em subida. Os favoritos devem estar no pelotão da frente e desta vez a vitória caberá a um “uphill finisher” e alguns segundos de diferença devem ser abertos.
Etapa 6 – 12 de maio – Orvieto – Fiuggi 216km
Outra etapa de média montanha com uma quilometragem alta para castigar os competidores. Final complicado, sempre subindo. Observem que é a etapa que antece a primeira de alta montanha e precisamente por esse fato o pelotão deve ir com calma, procurando guardar forças para o dia seguinte. Ótima oportunidade para uma fuga, pois além disso a chegada é em subida, dificultando o trabalho dos sprinters (com poucas garantias de vitória, suas equipes não devem neutralizar uma possível fuga).
Etapa 7 – 13 de maio – Maddaloni – Montevergine di Mercogliano 110km

A tradicional etapa curta e com final muito difícil já tradicional no Giro no Santuário de Montevergine. A primeira etapa de alta montanha sempre é perigosa e algum favorito acabará por ser descartado, seja por uma falha física ou tática. Na geral prevê-se poucas diferenças.
Etapa 8 – 14 de maio – Sapri – Tropea 217km
Uma etapa de transição, possível chegada em sprint ou mais provavelmente uma fuga consentida pelo pelotão para evitar riscos pois a chegada é complicada. São nessas etapas que algum corredor perigoso que não conte muito para a geral pode colocar-se nas primeiras posições.
Etapa 9 – 15 de maio – Messina – Etna 169km
Na etapa prévia ao primeiro dia de descanso outra etapa com baixa quilometragem, mas incluindo duas longas subidas ao Monte Etna (uma com mais de 1000 metros de desnível e a outra com 1300). A possibilidade de grandes diferenças entre os favoritos é pequena, mas devido a extensão da subida, quem não estiver num bom dia vai perder muito tempo.
O que eu quero ver na primeira semana: ataques. Que não fiquem na marcação esperando para decidir tudo no último quilômetro.
Fonte: Zaka - www.magliarosa.com.br

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