Cada um é de um jeito, mas a morte de um ciclista em competição ou treino estraga o meu dia, vários dias. Foi assim com Casartelli, com Kivilev e tantos outros. E hoje o meu dia foi estragado com a triste notícia do ciclista belga Wouter Weylandt, da Leopard (ex-Quick Step).
A tragédia aconteceu na 3a etapa do Giro, na descida do Bocco, a 25 km da chegada. Leio que após perder a linha de um curva ele teria despencado de uma altura de 60 metros, caindo na parte de baixo da estrada – lembro que o ex-campeão do Tour 2006, Oscar Pereiro, sofreu queda semelhante num Tour recente, mas a altura era de apenas 10 metros e ele sofreu apenas algumas fraturas.
Weylandy recebeu tratamento de emergência no ato, mas a espera por um helicoptero que o transportou para o hospital mais próximo demorou 25 minutos. Muito tempo.
Eu vi a filmagem/foto num site belga e foi chocante. Ele teve uma tremenda hemorragia e estava coberto de sangue…
Mini-bio
Wouter tinha 26 anos e nasceu em Ghent, capital do ciclismo flamengo. Ele vinha construindo um belo ‘palmarés’, com vitória na Volta da Bélgica, na semi-clássica belga Le Samyn, etapas do Giro e Vuelta e um honroso 3o lugar na Ghent-Wevelgen 2008.
Ciclistas não deveriam morrer no exercício da sua profissão, mas como me consolou o amigo Cyro, ele morreu fazendo aquilo que mais amava fazer na vida.
RIP, Wouter Weylandt.
Fonte: Fernando Blanco - http://ciclismobrasil.wordpress.com/
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