Contador, favorito ao título, promete atacar
Alberto Contador (Saxo Bank) afirmou estar convencido de que é cedo para tirar conclusões sobre o desfecho do Tour de France. De acordo com o espanhol, a competição está diferente dos últimos anos.
“O principal problema do Tour tem sido as péssimas condições climáticas, que facilitam a ocorrência de acidentes. Fora isso, os finais em subidas proporcionaram até agora muitos velocistas na classificação geral e quedas, como a minha, fazem com que muitos ciclistas se esforcem para estarem sempre à frente”.
O tricampeão do Tour, que tem sofrido com dores no joelho, procurou aproveitar o dia de descanso para tratar do local. Ele não soube dizer se está mais preocupado com seu joelho direito ou com os estágios de alta montanha.
“Quanto ao meu joelho, às dores externas e internas têm sido tratadas com bastante gelo e eu tenho conseguido treinar, apesar de preocupado. Meu primeiro teste começará nos Pirineus e espero que meu joelho esteja bem para a ocasião, pois a semana que vem será muito dura”.
Contador não esqueceu de citar seus principais rivais na disputa pela camisa amarela: “Cadel Evans (BMC) obviamente está em boa forma. As montanhas do início da prova se assemelhavam com as de Mur de Huy, na Flèche Wallone, o que lhe beneficiou. É verdade que nos últimos anos ele não tem feito grandes apresentações no Tour, mas neste ano ele tem tudo para ir muito bem. Além de estar bem colocado na classificação geral, ele é muito bom em provas de contrarrelógio”, disse.
“Isto significa que os irmãos Schleck serão obrigados a atacá-lo. Basso e Klöden são fortes o bastante, mas terão de atacar para vencer também, assim como eu, que atacarei, mas não necessariamente nos Pirineus. É difícil recuperar o tempo perdido, mas teremos um contrarrelógio no final e eu estudarei o momento mais adequado para adotar uma postura mais ofensiva, se meu joelho estiver em boas condições para eu fazer isso”.
Mesmo com as atuais dores no joelho, o espanhol reitera que isso não servirá como desculpa, inclusive isentou o desgaste no último Giro como responsável pelo incômodo no local.“Não usarei isso como desculpa, pois o Giro é passado”. Bjarne Riis, proprietário da Saxo Bank, concluiu: “Ainda não vimos nada nesta prova”.
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