quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Câmbio Eletrônico


A Shimano lançou no segundo semestre deste ano os componentes eletrônicos da família Ultrega, tornando a tecnologia mais acessível ao mercado. Até então, somente a família Dura Ace tinha a opção do grupo eletrônico.
Talvez os componentes eletrônicos tenham sido a maior transformação na indústria das bicicletas nós últimos anos. As evoluções tecnológicas são uma constante. Os desenhos dos quadros foram ficando mais refinados, os materiais mais leves, mas grandes transformações demoram mais a acontecer. E a eletrônica pode ser considerada uma delas.
A onda que a Shimano inaugurou vem evoluindo com os anos, e tem muita gente fazendo muita coisa bacana por aí. Quando isso começar a chegar ao mercado, principalmente num preço acessível, podem se preparar para mudar alguns conceitos.
Um dos problemas apontados nos componentes eletrônicos é o posicionamento da bateria e sua durabilidade, certo? Pois bem, a fabricante artesanal Rob English já desenvolveu uma solução bastante engenhosa para isso. Eles integraram todos os componentes no avanço da bicicleta (o brain) e no seat tube (para a bateria), com carregamento via USB e uma capacidade até 50% maior que a bateria atual do grupo Di-2. O resultado? Uma bike totalmente clean com a precisão eletrônica e sem nenhum cabo ou bateria a mostra, a não ser pelos freios.




































E para não deixar as MTBs de lado, o pessoal da Fairwheel Bikes, nos EUA, modificaram o grupo Di-2 e o adaptaram para as Mountain Bikes. Além disso, procuraram passar os cabos por dentro do avanço e headtube, e o resultado foi esse:


























Não satisfeitos, na versão 1.2 os caras modificaram o processador do sistema para criar uma transmissão semi-automática. Assim, com somente dois botões no guidon – para cima e para baixo – o sistema combina os passadores dianteiro e traseiro para a melhor relação de transmissão de potência. De novo, todo o sistema ficou escondido no avanço, e os botões ficaram no lugar dos passadores.
Na versão 1.3 eles colocaram cada botão em um lado do guidon, para melhor funcionalidade. O trabalho dos caras é tão bom que a Shimano está dando apóio de fábrica, fornecendo as peças necessárias para as experiências.
O negócio fica ainda mais interessante na associação da Parlee com a Toyota. Confira no vídeo abaixo o que os egenheiros da Toyota fizeram quando colocaram as mãos em um grupo Di-2 e uma bike Parlee.
Acho que em pouco tempo iremos começar a ver por aí MTB’s com sistemas eletrônicos totalmente integrados e bikes de ciclismo com freios hidráulicos e passadores eletrônicos. E isso promete.
Fonte: Cycling Rocks

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