Portanto, não será uma corrida para escaladores puros, como os irmãos Schleck. As poucas chegadas em montanhas significam que não vai adiantar esperar até os 2km finais para tentar alguma coisa, como foi feito esse ano. Se eles quiserem realmente ganhar tempo em escaladas, vão ter que fazê-lo com 40km para o final, caso contrário serão esmagados nos contra-relógios.
Mas o que me deixou intrigado foi uma entrevista de Andy no Velonation, quando perguntado se suas chances melhorariam com Bruyneel ao seu lado. Sua resposta – curta e grossa – foi que Armstrong ganharia os sete títulos mesmo sem seu diretor esportivo, e que ele sabia do que era capaz, o que deveria ser feito, e que não mudaria sua forma de fazer as coisas para se adequar ao seu diretor esportivo. Terminou com bastante humildade afirmando que para o ano que vem eles serão o melhor time no pelotão, e serão competitivos nas clássicas e nos Tours.
Bom, se ele soubesse o que deveria ser feito, e como fazê-lo, não teria chegado em segundo lugar no Tour pelo terceiro ano consecutivo. E já teria melhorado consideravelmente seu contra-relógio. Pela evolução do seu contra-relógio nesses últimos anos, acho que ele ainda tem muito a aprender com quem já levou 9 títulos para casa. Ainda, me lembro de ter visto essa mesma postura no começo do ano, com a recém criada Leopard-Trek, e uma temporada depois, nenhum resultado expressivo apareceu.
Fonte: Cycling Rocks
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